Eu sempre tive uma queda por filmes de terror. Mas é estranho reparar como minha fascinação pelo gênero passou. Não sou grande fã de “Jogos Mortais”, por exemplo. Mas “A Profecia”, “Brinquedo Assassino” e “A Noite dos Mortos-Vivos” são filmes que eu sempre quero assistir se estiver passando.
Quando eu era criança eu precisava implorar pra meus pais me deixarem ver algum deles. Quando finalmente consegui permissão para alugar “O Exorcista”, lembro de ter pedido ao balconista da locadora: “Se eu não tiver coragem de colocar no vídeo-cassete, deixa eu devolver sem pagar?”. A resposta foi negativa, claro.
As noites do SBT eram cheias de zumbis comendo miolos e seqüestradores de crianças que usavam máscaras de palhaços. E “A Hora do Pesadelo”? Um molestador de crianças é queimado vivo por um grupo de vizinhos e volta para assustar as crianças em seus sonos? Genial. Isso que é argumento de filme!
E “Sexta-Feira 13”? Outro clássico toda hora lembrado. Fui pesquisar e foram feitos nada menos que 10 fucking filmes com o psicopata Jason. O cara é fera: com seu macacão, máscara de hockey, facas ou serras, ele sai matando tudo que vê pela frente. Os roteiristas bem tentam inventar uma historinha, mas tanto faz. A gente quer mesmo susto e sangue.
Tudo recomeçou com a trilogia “Pânico”. Eu era um pré-adolescente e achava o máximo aquelas histórias de serial-killer, máscaras e longas explicações no final – sem contar as várias referências que eram feitas a outros filmes. Depois veio “Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado”, “Lenda Urbana” e vários outros dos quais meu favorito deve ser “A Bruxa de Blair”. Rodado em VHS e apresentado como uma história real.
Me deu uma vontade louca de rever todos esses clássicos de terror hoje...
Para ouvir depois de ler: Thriller - Michael Jackson