A edição de dezembro da revista de boa forma "Men’s Health" traz nada menos que seis chamadas de capa exatamente iguais às publicadas há dois anos, em outubro de 2007. Pelo visto, metade dos destaques da revista atual contém o mesmo texto da edição lançada há dois anos, incluindo as exatas 1.293 dicas para comer melhor.
Na capa atual, o ator sensação Taylor Lautner, do longa-metragem "Lua Nova", já na antiga, o fodão do Jason Stathem, de filmes como "Carga Explosiva", "Revólver" e "Snatch".
O diretor de redação, David Zinczenko, disse (aqui) que a repetição das chamadas faz parte de uma estratégia da marca: "Foi proposital, trata-se de uma ação conjunta dos nossos títulos", e, logo depois, afirmou que os assinantes receberam a publicação com uma capa diferente.
Bom, proposital a gente já sabia, pois ninguém consegue fazer isso aí sem querer, né? O Gawkor, blog onde eu li a declaração do cara, não caiu na balela e termina o texto pedindo novas explicações do editor e ainda zombando: "Faremos uma nova matéria e uma nova manchete para elas".
Casos como o do "KLB é homenageado pela ONU" (lembra disso?) são corriqueiros na era da internet. Uma revista copiar outra, a gente sempre vê. Não que esse pessoal esteja certo - aliás, pelo contrário - mas é bem comum. Agora, você confiaria em uma revista que republica matérias dela mesma? Essa é a pergunta rondando a ação da "Men's Health".
Vamos lá: são textos sobre saúde, muitos são frios, nada deve ter mudado. Por isso, acho bem válido republicar matérias ocasionalmente. Mas colocar mais de uma republicação num único número, todas da mesma edição antiga, e ainda com as chamadas idênticas e no mesmo lugar da capa já é desaforo demais, não? Sem contar a falta de respeito com o leitor.
Não foi a toa que a imprensa americana não engoliu a desculpa do editor e classificou a duplicação como nada mais que preguiça e descuido. É o famoso caso do "ah, ninguém vai perceber". Mas se tem uma coisa que a web mostrou pra gente foi exatamente isso. Sempre tem alguém que percebe.
Na capa atual, o ator sensação Taylor Lautner, do longa-metragem "Lua Nova", já na antiga, o fodão do Jason Stathem, de filmes como "Carga Explosiva", "Revólver" e "Snatch".
O diretor de redação, David Zinczenko, disse (aqui) que a repetição das chamadas faz parte de uma estratégia da marca: "Foi proposital, trata-se de uma ação conjunta dos nossos títulos", e, logo depois, afirmou que os assinantes receberam a publicação com uma capa diferente.
Bom, proposital a gente já sabia, pois ninguém consegue fazer isso aí sem querer, né? O Gawkor, blog onde eu li a declaração do cara, não caiu na balela e termina o texto pedindo novas explicações do editor e ainda zombando: "Faremos uma nova matéria e uma nova manchete para elas".
Casos como o do "KLB é homenageado pela ONU" (lembra disso?) são corriqueiros na era da internet. Uma revista copiar outra, a gente sempre vê. Não que esse pessoal esteja certo - aliás, pelo contrário - mas é bem comum. Agora, você confiaria em uma revista que republica matérias dela mesma? Essa é a pergunta rondando a ação da "Men's Health".
Vamos lá: são textos sobre saúde, muitos são frios, nada deve ter mudado. Por isso, acho bem válido republicar matérias ocasionalmente. Mas colocar mais de uma republicação num único número, todas da mesma edição antiga, e ainda com as chamadas idênticas e no mesmo lugar da capa já é desaforo demais, não? Sem contar a falta de respeito com o leitor.
Não foi a toa que a imprensa americana não engoliu a desculpa do editor e classificou a duplicação como nada mais que preguiça e descuido. É o famoso caso do "ah, ninguém vai perceber". Mas se tem uma coisa que a web mostrou pra gente foi exatamente isso. Sempre tem alguém que percebe.