Na ceninha de Belorizonte já é mais que obrigatório que todo lugar tenha uma festinha new rave por semana. Nada contra: Klaxons, Bonde do Rolê, Simian Mobile Disco e CSS fazem parte dos sets e eu gosto do som deles. O problema é que ainda não está bem certo se é um estilo, uma tendência, apenas um simples apelido ou – a opção que tenho como verdadeira – tudo isso junto.
O termo surgiu aleatoriamente e se tornou hype. A parte legal é que elementos de várias gerações se misturam: roupas coloridas e bastões de néon num clima de festa e bagunça decadente ao som de batidas que embalam o público que dança sem parar às músicas que misturam rock clássico com as novas vertentes do eletrônico (ou seja, bye bye Prodigy!).
Acho que tudo começou, na verdade, com o primeiro álbum do LCD Soundsystem, pois eles começaram a misturar rock e e-music. De lá pra cá veio o The Rapture (com seu sugestivo nome pra esse contexto) e aí os ingleses do Klaxons. Então, agora, basta uma cor neon ou um sintetizador mais forte pra falarem que The Strokes, Clap Your Hands Say Yeah e Arctic Monkeys são new rave! Acho que essa rotulação atirando-pra-todos-os-lados pode fazer do new rave mais um simples termo diante de tantos outros que surgem e desaparecem no mundo da música.
Pra pressionar o termo a não sumir tem gente que aceita como verbete, outros como gênero musical, outros como moda mesmo. O mais bizarro do movimento new rave é a sua existência inexistente (uau, essa foi a frase mais paradoxal da minha vida). Pois não é um movimento, mas ninguém sabe direito o que é. “É tão subjetivo que é quase uma sensação, um sentimento” alguém me disse outro dia. Rapaz, talvez meu pai seja new rave e nem saiba.
O termo surgiu aleatoriamente e se tornou hype. A parte legal é que elementos de várias gerações se misturam: roupas coloridas e bastões de néon num clima de festa e bagunça decadente ao som de batidas que embalam o público que dança sem parar às músicas que misturam rock clássico com as novas vertentes do eletrônico (ou seja, bye bye Prodigy!).
Acho que tudo começou, na verdade, com o primeiro álbum do LCD Soundsystem, pois eles começaram a misturar rock e e-music. De lá pra cá veio o The Rapture (com seu sugestivo nome pra esse contexto) e aí os ingleses do Klaxons. Então, agora, basta uma cor neon ou um sintetizador mais forte pra falarem que The Strokes, Clap Your Hands Say Yeah e Arctic Monkeys são new rave! Acho que essa rotulação atirando-pra-todos-os-lados pode fazer do new rave mais um simples termo diante de tantos outros que surgem e desaparecem no mundo da música.
Pra pressionar o termo a não sumir tem gente que aceita como verbete, outros como gênero musical, outros como moda mesmo. O mais bizarro do movimento new rave é a sua existência inexistente (uau, essa foi a frase mais paradoxal da minha vida). Pois não é um movimento, mas ninguém sabe direito o que é. “É tão subjetivo que é quase uma sensação, um sentimento” alguém me disse outro dia. Rapaz, talvez meu pai seja new rave e nem saiba.
Para ouvir depois de ler: The Fuckwits - Fuck New Rave
7 comentários:
é.... essa cena new-rave é bem dificil de colocar em um compartimento mesmo... confesso que ainda não sei o que é direito.. só sei que é colorido e tem regatas....?
sei la... gosto de klaxons muito, gosto de arctic horrores e nem ligo pra de eles usam regatas ou sao coloridos. nao sendo pagode e lixos derivadoss, e me agradando "tudo beeem". se acabar "tudo beem" afinal de contes nem é possivel se explicar o que começou.
beigus
o mais importante é a música ser boa :) movimentos passam, não? e essa galera tá fazendo bem seu trabalho.
Nossa! Obrigada!
Agora eu sei o que é esse tal de nem rave que o Gobbi tanto fala.
Gosto dos seus textos!
Até +
*new
new rave é ... cafona
XOXO
Modos e modas da pós-modernidade: fugaz e dinâmica com total transitoriedade.
Postar um comentário