Nas últimas décadas, a indústria e a ciência desenvolveram remédios muito eficientes e com menos efeitos desagradáveis para tratar ansiedade, depressão e déficit de atenção, entre outras manifestações psíquicas. Isso é muito bom: tratamento mais seguro e eficiente para quem precisa. Para quem precisa. Mas estou achando que todo mundo se vê nessa lista.
É meio estranho como é moda falar que está estressado e deprimido. A doença do momento, por exemplo, é a bipolaridade. Mas se você tem variações de humor, você é normal. Bipolar é um transtorno psicológico grave. Sim, transtorno. E muito complicado de ser diagnosticado mesmo por profissionais. Piadinhas não deviam entrar nisso.
Tristezas, inseguranças, ansiedade e inquietações são normais na vida de qualquer um, mas passaram a ser facilmente medicados, tirando um pouco nossa responsabilidade de lidar e de resolver conflitos. A mãe vê o filho chorando e leva ele para a farmácia ao invés de sentar e conversar. Vivemos numa época onde as pessoas acreditam que é possível viver sem sentir nenhum tipo de dor física ou psíquica. Basta uma fincadinha na cabeça ou um mero ar nostálgico e já corremos para tomar uma aspirina ou um antidepressivo?
Se tem uma coisa que aprendi – e que já foi explorado aqui nesse blog – é que felicidade eterna não é algo alcançável. Felicidade é uma coisa mutável e, por baixo de suas oscilações, deve haver sim é uma paz de espírito.
Isso tudo sem contar que um remédio como Ritalina é um derivado da anfetamina, por assim dizer, e pode causar dependência. Ele deve ser usado por quem precisa e não por quem está atravessando uma fase de mais inquietação. E, do jeito que andamos, nem percebemos nosso vício. E eles estão começando cada vez mais cedo.
Que tal checar como andam seus pensamentos, valores e sua rotina antes de ingerir alguma nova pílula? Uma das suas missões – ou obrigações - é exatamente essa, aprender a lidar com emoções desagradáveis. A vida é sobre isso e obstáculos só existem para que sejam superados.
É meio estranho como é moda falar que está estressado e deprimido. A doença do momento, por exemplo, é a bipolaridade. Mas se você tem variações de humor, você é normal. Bipolar é um transtorno psicológico grave. Sim, transtorno. E muito complicado de ser diagnosticado mesmo por profissionais. Piadinhas não deviam entrar nisso.
Tristezas, inseguranças, ansiedade e inquietações são normais na vida de qualquer um, mas passaram a ser facilmente medicados, tirando um pouco nossa responsabilidade de lidar e de resolver conflitos. A mãe vê o filho chorando e leva ele para a farmácia ao invés de sentar e conversar. Vivemos numa época onde as pessoas acreditam que é possível viver sem sentir nenhum tipo de dor física ou psíquica. Basta uma fincadinha na cabeça ou um mero ar nostálgico e já corremos para tomar uma aspirina ou um antidepressivo?
Se tem uma coisa que aprendi – e que já foi explorado aqui nesse blog – é que felicidade eterna não é algo alcançável. Felicidade é uma coisa mutável e, por baixo de suas oscilações, deve haver sim é uma paz de espírito.
Isso tudo sem contar que um remédio como Ritalina é um derivado da anfetamina, por assim dizer, e pode causar dependência. Ele deve ser usado por quem precisa e não por quem está atravessando uma fase de mais inquietação. E, do jeito que andamos, nem percebemos nosso vício. E eles estão começando cada vez mais cedo.
Que tal checar como andam seus pensamentos, valores e sua rotina antes de ingerir alguma nova pílula? Uma das suas missões – ou obrigações - é exatamente essa, aprender a lidar com emoções desagradáveis. A vida é sobre isso e obstáculos só existem para que sejam superados.