sexta-feira, 18 de março de 2011
Alguns desenhos
segunda-feira, 14 de março de 2011
Top 5 motivos para assistir "Mary Tyler Moore"
No Brasil, chegou a ser exibido pela Globo na época e teve reprises no Multishow vários anos depois, mas até hoje não há uma edição nacional dessa pérola em DVD. Uma pena, pois é dessas que o humor sempre parece fresco. Então resolvi fazer essa lista. Eis os motivos que você tem para procurar mais sobre essa série!
5 – Você estuda ou é formado em comunicação social
Mary Richards trabalha na redação de um jornal diário. Acha complicado imaginar alguém fazendo jornalismo numa época sem celular, xerox, computador e muito menos internet? Bom, te digo que era possível fazer, era bem feito e a série representava isso sem ser piegas. A redação não é o destaque no contexto de “Mary Tyler Moore”, mas é bem interessante ver os bastidores de um jornal dos anos 70 com personagens tão ricos quanto esses. Sério, me dá muita vontade de trabalhar com eles.
4 – Você gosta de coisas retrô
E a moda é cíclica, vocês sabem. O seriado foi exibida de 1970 até 1977 e revê-lo é um passeio profundo na moda da época. E com moda eu quero dizer roupas, acessórios, sapatos, decoração e cabelos. Tanto dos homens quanto das mulheres. É muito bom assistir e se pegar com todo tipo de pensamento, desde “que roupa baranga é essa?” até “vi um vestido desse no shopping ontem”. Só aquela abertura, com “Love is All Around”, já vale a viagem!
3 – Oprah aprendeu com ela
Oprah Winfrey já falou milhões de vezes que foi com essa série que ela aprendeu a se colocar em primeiro lugar, a se valorizar, e hoje ela ultrapassou a fase de ser a apresentador mais bem paga do mundo e inaugurou seu próprio canal de TV. Hum, então deu certo. No cenário do show, Mary tinha uma letra M colocada em uma parede e a apresentadora confessou que, assim que alugou seu próprio apartamento, mandou fazer uma letra O para pendurar por lá. Em 1997, ela chegou até a refilmar a abertura da série.
2 – Você tem alguma opinião sobre “Sex and the City”
Não importa qual. Se você acha as garotas super modernas por serem solteiras ou se acha todas bobocas por terminarem a série casadas, precisa ver as de “Mary Tyler Moore”, que eram muito mais convictas de sua solteirice e muito mais felizes assim. Sem contar que os anos 70 foram o ápice da conquista de direitos femininos e a série reflete isso muito bem, tendo apenas mulheres independentes, poderosas e bem humoradas no elenco. Pegue a personagem Sue Ann, por exemplo. Apresentadora de um programa para donas de casa, sobre tarefas de limpeza e receitas culinárias, nos bastidores era a mulher mais ninfomaníaca que a TV já tinha visto (e podia ver) na época. Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha ficariam chocadas.
1 – Você gosta de “Friends”
David Crane e Marta Kauffman, criadores da série sobre os amigos, amam o seriado antigo e chegaram a dizer que Monica é baseada em Mary e Rachel em Rhoda, a melhor amiga dela na história setentista – ou seja, as letras iniciais não são coincidências. Basta uma amostra de poucos episódios para ver que algumas histórias foram chupadas daqui – Joey é igual Ted e Chandler é quase um outro Murray. Isso tira o mérito de “Friends”? De jeito nenhum. Fazer coisas completamente inéditas vai ficando cada vez mais complicado com o tempo. A arte hoje é se inspirar e levar a coisa para um outro nível de relevância. E “Friends” fez isso muito, muito bem. Mas é sempre bom ir à fonte, certo?
sexta-feira, 4 de março de 2011
Mea culpa
Um dos professores citados é tão babaca que comentou anonimamente no post, falou sobre o blog na sala de aula - com xingamentos pessoais dirigidos à mim - e tentou juntar outros professores para me processar na justiça. E, o pior, achou que eu não ia ficar sabendo de nada disso. Até hoje penso como teria sido divertido que os professores se juntassem contra mim. Consigo ler as manchetes no jornal e a humilhação pública da instituição e do próprio currículo deles, meu texto sendo replicado em vários outros lugares e o blog sendo super acessado. Enfim, não aconteceu. Uma pena.
Mas a parte mais boba é o comentário anônimo, claro, pois eu dei nome aos bois e assinei o texto. Ele não foi homem o suficiente para isso? Agora, passado o ocorrido, achei melhor ir lá e apagar os nomes das pessoas – afinal, elas mesmas já leram, então tanto faz. Mas é importante falar que metade dos citados naquele texto estão, hoje, fora da faculdade. Não é coincidência, é a prova de que minhas reclamações têm algum fundamento. Todos muito bem colocados no mercado, claro, pois ter contato é tudo e gente chata só cai pra cima, mas estão fora de lá.
E olha, nem precisa ter frequentado faculdade para saber o seguinte: reclamar de uma professor durante a gestão dele é suicídio. A vingança sempre se refletirá nas suas notas e no grau de dificuldade da disciplina que, sem mais nem menos, vai aumentar (por isso o desabafo ter vindo depois do diploma não mostra imaturidade, mostra apenas uma esperteza compreensível). Isso quando não é o próprio coordenador quem defende a professora antiquada dizendo que “ela não pode ser demitida pois trabalha na instituição há 20 anos e não será um bando de calouros que irá tirá-la de lá”. É. A profissional que não se atualizou era mais importante para a faculdade do que os alunos que a mantêm. Legal, né?
Outra coisa interessante daquele texto é que fiquei sabendo a reação de alguns colegas. Todos eles carregam provas e são testemunhas dos fatos, mas, claro, têm impressões diferentes. Isso é normal. O curioso é que alguns adoraram o texto e acharam tudo hilário, outros discordaram com tanta raiva que só consigo imaginar um cenário: o da carapuça que serve. Afinal, quando falei dos outros alunos, não citei nomes. Caso tenham se ofendido, me desculpem, estou aqui para conversar se quiserem, mas saibam que a culpa é mais de vocês do que minha.
Mas o texto causou um problema maior que todos esses. A proporção que ele tomou deu a impressão de que eu tinha odiado o curso e o corpo docente. Uma mentira. Eu gostei muito e foi uma experiência que levarei para sempre. Mas senti que ofusquei meus professores brilhantes falando apenas daqueles que, na verdade, não mereciam palavras. Vou agradecer sem nomes – os inocentes pagam pelos pecadores – mas realmente sinto o que escreverei à seguir.
Meu professor e orientador de conclusão de curso iluminou bem o meu futuro. Me deu condições mais do que suficientes para que eu visse o que queria ser, com o que eu queria trabalhar e muitas outras coisas que ele nem faz ideia. As professoas das matérias semiótica e sociologia simplesmente mudaram minha vida e continuarão sendo mentoras. Eu nunca mais vi o mundo e nenhum ser humano da mesma maneira e faltam-me palavras para dizer como eu gostaria de morrer tendo, pelo menos, metade da genialidade delas. Minha professora de jornalismo online, querida, foi outra assim. Além de ter me ajudado a conseguir meu primeiro estágio, virou coordenadora do curso perto da hora que eu estava para sair da faculdade e lidou muito bem com os trâmites e o apocalipse que são greves de professores e faculdade sendo vendida. Deve ter sido a melhor coordenadora que este curso já viu.
Sem mais no momento.