sexta-feira, 18 de março de 2011

Alguns desenhos

Estava falando sobre desenho no MSN e me pediram alguns exemplos. Não tenho scanner, mostrei na cam. Tirei uns prints e estão aqui, só para constar.







segunda-feira, 14 de março de 2011

Top 5 motivos para assistir "Mary Tyler Moore"

Do OTEC: Talvez você nunca tenha ouvido falar, mas “The Mary Tyler Moore Show” merece muito a sua atenção. O seriado contava a vida de Mary Richards, uma mulher de 30 anos, solteira, que trabalhava como produtora de TV em Minesota, Mineápolis. O seriado, que ganhou 6 Emmys e 3 Globos de Ouro, significou muito na época e ecoa em várias produções até os dias de hoje.

No Brasil, chegou a ser exibido pela Globo na época e teve reprises no Multishow vários anos depois, mas até hoje não há uma edição nacional dessa pérola em DVD. Uma pena, pois é dessas que o humor sempre parece fresco. Então resolvi fazer essa lista. Eis os motivos que você tem para procurar mais sobre essa série!

5 – Você estuda ou é formado em comunicação social
Mary Richards trabalha na redação de um jornal diário. Acha complicado imaginar alguém fazendo jornalismo numa época sem celular, xerox, computador e muito menos internet? Bom, te digo que era possível fazer, era bem feito e a série representava isso sem ser piegas. A redação não é o destaque no contexto de “Mary Tyler Moore”, mas é bem interessante ver os bastidores de um jornal dos anos 70 com personagens tão ricos quanto esses. Sério, me dá muita vontade de trabalhar com eles.

4 – Você gosta de coisas retrô
E a moda é cíclica, vocês sabem. O seriado foi exibida de 1970 até 1977 e revê-lo é um passeio profundo na moda da época. E com moda eu quero dizer roupas, acessórios, sapatos, decoração e cabelos. Tanto dos homens quanto das mulheres. É muito bom assistir e se pegar com todo tipo de pensamento, desde “que roupa baranga é essa?” até “vi um vestido desse no shopping ontem”. Só aquela abertura, com “Love is All Around”, já vale a viagem!

3 – Oprah aprendeu com ela
Oprah Winfrey já falou milhões de vezes que foi com essa série que ela aprendeu a se colocar em primeiro lugar, a se valorizar, e hoje ela ultrapassou a fase de ser a apresentador mais bem paga do mundo e inaugurou seu próprio canal de TV. Hum, então deu certo. No cenário do show, Mary tinha uma letra M colocada em uma parede e a apresentadora confessou que, assim que alugou seu próprio apartamento, mandou fazer uma letra O para pendurar por lá. Em 1997, ela chegou até a refilmar a abertura da série.

2 – Você tem alguma opinião sobre “Sex and the City”
Não importa qual. Se você acha as garotas super modernas por serem solteiras ou se acha todas bobocas por terminarem a série casadas, precisa ver as de “Mary Tyler Moore”, que eram muito mais convictas de sua solteirice e muito mais felizes assim. Sem contar que os anos 70 foram o ápice da conquista de direitos femininos e a série reflete isso muito bem, tendo apenas mulheres independentes, poderosas e bem humoradas no elenco. Pegue a personagem Sue Ann, por exemplo. Apresentadora de um programa para donas de casa, sobre tarefas de limpeza e receitas culinárias, nos bastidores era a mulher mais ninfomaníaca que a TV já tinha visto (e podia ver) na época. Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha ficariam chocadas.

1 – Você gosta de “Friends”
David Crane e Marta Kauffman, criadores da série sobre os amigos, amam o seriado antigo e chegaram a dizer que Monica é baseada em Mary e Rachel em Rhoda, a melhor amiga dela na história setentista – ou seja, as letras iniciais não são coincidências. Basta uma amostra de poucos episódios para ver que algumas histórias foram chupadas daqui – Joey é igual Ted e Chandler é quase um outro Murray. Isso tira o mérito de “Friends”? De jeito nenhum. Fazer coisas completamente inéditas vai ficando cada vez mais complicado com o tempo. A arte hoje é se inspirar e levar a coisa para um outro nível de relevância. E “Friends” fez isso muito, muito bem. Mas é sempre bom ir à fonte, certo?

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mea culpa


Quando me formei, escrevi um texto falando dos meus professores chatos. Acho que ele foi respeitoso com eles na mesma medida que eles foram comigo ao longo do curso. A questão é que era só mais um textinho no meu blog pessoal, mas o negócio causou uma comoção maior e muito interessante.

Um dos professores citados é tão babaca que comentou anonimamente no post, falou sobre o blog na sala de aula - com xingamentos pessoais dirigidos à mim - e tentou juntar outros professores para me processar na justiça. E, o pior, achou que eu não ia ficar sabendo de nada disso. Até hoje penso como teria sido divertido que os professores se juntassem contra mim. Consigo ler as manchetes no jornal e a humilhação pública da instituição e do próprio currículo deles, meu texto sendo replicado em vários outros lugares e o blog sendo super acessado. Enfim, não aconteceu. Uma pena.

Mas a parte mais boba é o comentário anônimo, claro, pois eu dei nome aos bois e assinei o texto. Ele não foi homem o suficiente para isso? Agora, passado o ocorrido, achei melhor ir lá e apagar os nomes das pessoas – afinal, elas mesmas já leram, então tanto faz. Mas é importante falar que metade dos citados naquele texto estão, hoje, fora da faculdade. Não é coincidência, é a prova de que minhas reclamações têm algum fundamento. Todos muito bem colocados no mercado, claro, pois ter contato é tudo e gente chata só cai pra cima, mas estão fora de lá.

E olha, nem precisa ter frequentado faculdade para saber o seguinte: reclamar de uma professor durante a gestão dele é suicídio. A vingança sempre se refletirá nas suas notas e no grau de dificuldade da disciplina que, sem mais nem menos, vai aumentar (por isso o desabafo ter vindo depois do diploma não mostra imaturidade, mostra apenas uma esperteza compreensível). Isso quando não é o próprio coordenador quem defende a professora antiquada dizendo que “ela não pode ser demitida pois trabalha na instituição há 20 anos e não será um bando de calouros que irá tirá-la de lá”. É. A profissional que não se atualizou era mais importante para a faculdade do que os alunos que a mantêm. Legal, né?

Outra coisa interessante daquele texto é que fiquei sabendo a reação de alguns colegas. Todos eles carregam provas e são testemunhas dos fatos, mas, claro, têm impressões diferentes. Isso é normal. O curioso é que alguns adoraram o texto e acharam tudo hilário, outros discordaram com tanta raiva que só consigo imaginar um cenário: o da carapuça que serve. Afinal, quando falei dos outros alunos, não citei nomes. Caso tenham se ofendido, me desculpem, estou aqui para conversar se quiserem, mas saibam que a culpa é mais de vocês do que minha.

Mas o texto causou um problema maior que todos esses. A proporção que ele tomou deu a impressão de que eu tinha odiado o curso e o corpo docente. Uma mentira. Eu gostei muito e foi uma experiência que levarei para sempre. Mas senti que ofusquei meus professores brilhantes falando apenas daqueles que, na verdade, não mereciam palavras. Vou agradecer sem nomes – os inocentes pagam pelos pecadores – mas realmente sinto o que escreverei à seguir.

Meu professor e orientador de conclusão de curso iluminou bem o meu futuro. Me deu condições mais do que suficientes para que eu visse o que queria ser, com o que eu queria trabalhar e muitas outras coisas que ele nem faz ideia. As professoas das matérias semiótica e sociologia simplesmente mudaram minha vida e continuarão sendo mentoras. Eu nunca mais vi o mundo e nenhum ser humano da mesma maneira e faltam-me palavras para dizer como eu gostaria de morrer tendo, pelo menos, metade da genialidade delas. Minha professora de jornalismo online, querida, foi outra assim. Além de ter me ajudado a conseguir meu primeiro estágio, virou coordenadora do curso perto da hora que eu estava para sair da faculdade e lidou muito bem com os trâmites e o apocalipse que são greves de professores e faculdade sendo vendida. Deve ter sido a melhor coordenadora que este curso já viu.

Sem mais no momento.