Nostalgia é mais comumente referida como um sentimento de saudades que qualquer pessoa pode ter, freqüentemente é associada com lembranças da infância. É a saudade daquela coisa boa que não volta mais. Mas a pós-modernidade é um ciclo, meus senhores, e tudo volta. Por exemplo, o B-52s voltou. Alguém se importa?
Sim, muitos. Mas não é esse o tema desse texto. O negócio é que eu olho ao meu redor e sufoco em saudosismos vazios. Pior que isso: negação às coisas novas só porque são novas. Isso é ficar preso no tempo.
O que aconteceu de bom foi bom e passou. O que é bom e novo – se também é bom – deve ser considerado também. É muito complicado pegar um ex-hippie e colocar ele pra ouvir o novo CD da Madonna, não vai dar certo. Mas um meia-idade que curtia o som de Aretha Franklin ou Dionne Warwick provavelmente vai gostar das músicas de Amy Winehouse.
Aliás, talvez nem seja isso que me revolte. Afinal de contas, nessa vida de modernos, quem tem tempo de parar pra pesquisar sobre o que está sendo ouvido? Se você não se mantiver um pouquinho informado sobre o cenário musical por dia, não dá pra chegar e entender de uma vez assim. O que me irrita um pouco é a nostalgia histérica.
Tipo assim: eu não nego a contribuição que fizeram para a música, mas não é forçar a barra engolir coisas inéditas de Ney Matogrosso, Caetano Veloso e Mutantes? Achar que isso é se atualizar é mentir pra si mesmo – e mentir pra si mesmo é mentir para o mundo. Coisas novas de gente antiga têm uma outra áurea. Se a pessoa buscou atualização, ponto pra ela. Se não, que venha o próximo.
Não sei. Eu nunca consigo explicar isso direito pra pessoas mais velhas que eu. Elas acham que estou falando pra elas assistirem MTV. Então, deixa.
Sim, muitos. Mas não é esse o tema desse texto. O negócio é que eu olho ao meu redor e sufoco em saudosismos vazios. Pior que isso: negação às coisas novas só porque são novas. Isso é ficar preso no tempo.
O que aconteceu de bom foi bom e passou. O que é bom e novo – se também é bom – deve ser considerado também. É muito complicado pegar um ex-hippie e colocar ele pra ouvir o novo CD da Madonna, não vai dar certo. Mas um meia-idade que curtia o som de Aretha Franklin ou Dionne Warwick provavelmente vai gostar das músicas de Amy Winehouse.
Aliás, talvez nem seja isso que me revolte. Afinal de contas, nessa vida de modernos, quem tem tempo de parar pra pesquisar sobre o que está sendo ouvido? Se você não se mantiver um pouquinho informado sobre o cenário musical por dia, não dá pra chegar e entender de uma vez assim. O que me irrita um pouco é a nostalgia histérica.
Tipo assim: eu não nego a contribuição que fizeram para a música, mas não é forçar a barra engolir coisas inéditas de Ney Matogrosso, Caetano Veloso e Mutantes? Achar que isso é se atualizar é mentir pra si mesmo – e mentir pra si mesmo é mentir para o mundo. Coisas novas de gente antiga têm uma outra áurea. Se a pessoa buscou atualização, ponto pra ela. Se não, que venha o próximo.
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2 comentários:
Hello. This post is likeable, and your blog is very interesting, congratulations :-). I will add in my blogroll =). If possible gives a last there on my blog, it is about the TV de LCD, I hope you enjoy. The address is http://tv-lcd.blogspot.com. A hug.
cara, vc escreve muiiiito bem *-*
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