“Hard Candy”, o novo CD de Madonna, vazou na internet no final de semana e me causou dois alívios. Primeiro pois eu estava muito curioso e agora, finalmente, ouvi as canções. Segundo pois pude ouvir e concluir: ele é bom!
Estou bem aliviado pois, quando vi a capa, eu não acreditei. Achei estranha. Quando ouvi o primeiro single, “4 Minutes”, eu morri: é uma música estranha, com uma letra pra lá de fraca, com buzinas e featuring Justin Timberlake.
Mas o álbum tem um conceito e letras muitos mais profundas do que as que esperamos de um CD dance. Ele começa com “Candy Shop”, uma canção fraca mas gostosa que abre o track list. Aí vem “Give it 2 Me”, uma música produzida pelos Neptunes. Nada de sexual na canção, ok? Fala sobre “deixa comigo que eu dou um jeito, ninguém vai me deter”. Super animada e serve direitinho em qualquer pista de dança. Será o segundo single, aposto.
“Heartbeat”, como disse uma amiga minha, é bem legal por ser moderna e, ao mesmo tempo, bem Madonna. Uma música bonita sobre o prazer de dançar e uma ponte muito legal. Depois vem “Miles Away”, produzida pelo Timbaland. Bem eletrônica mas com violões, fala sobre amor à distância. Ela canta nuns agudos e sobe umas notas como ela nunca fez antes. Nota 10, linda música.
Destaque pra “Incredible”, uma canção sobre como você só percebe o quanto as coisas estavam ótimas quando elas ficam ruins. Começa rápida, desacelera e anima de novo. É melancólica, mas dançante. Aí vem “Beat Goes On”, do Kanye West com Neptunes, bem diferente da versão que vazou, mais dançante e com mais malabarismos vocais. Depois tem “Dance 2tonight”, com back vocais do Justin. Dançante e sóbria, tem um ar oitentista e lembra “Kiss” do Prince.
“Spanish Lesson”, a próxima canção, é diferente do resto do álbum – que é redondinho – e tem umas batidas quebradas. É como se Madonna tivesse sido produzida pelo Gogol Bordello aqui. Ela fala umas coisas em espanhol, mas o conceito da música, em resumo, é “dance sem se importar com a letra”. A próxima chama-se “Devil Wouldn’t Recognize You” e é genial - pudera, Madonna prometeu essa canção em "American Life" e depois no "Confessions" e a faixa nunca era finalizada de uma forma que a deixasse satisfeita. A letra é mais pessoal, o clima é um pouco mais pesado, bem menos dançante. Lembra “Cry Me A River”, do Justin. A canção fala sobre como podemos ser prepotentes, achando que estamos fazendo o suficiente, salvos e que nem o diabo nos reconheceria.
Eu adorei “Hard Candy”. Estava com medo de Madonna se perder com esses produtores, mas isso não aconteceu - ela sabe o que faz e esse CD prova isso de uma forma deliciosa. Pharrell Williams subiu no meu conceito! Agora até já acostumei com a capa. A primeira frase de "Voices" pergunta: "quem é o mestre e quem é o escravo?". E "Madonna" é a resposta pras duas perguntas.
Estou bem aliviado pois, quando vi a capa, eu não acreditei. Achei estranha. Quando ouvi o primeiro single, “4 Minutes”, eu morri: é uma música estranha, com uma letra pra lá de fraca, com buzinas e featuring Justin Timberlake.
Mas o álbum tem um conceito e letras muitos mais profundas do que as que esperamos de um CD dance. Ele começa com “Candy Shop”, uma canção fraca mas gostosa que abre o track list. Aí vem “Give it 2 Me”, uma música produzida pelos Neptunes. Nada de sexual na canção, ok? Fala sobre “deixa comigo que eu dou um jeito, ninguém vai me deter”. Super animada e serve direitinho em qualquer pista de dança. Será o segundo single, aposto.
“Heartbeat”, como disse uma amiga minha, é bem legal por ser moderna e, ao mesmo tempo, bem Madonna. Uma música bonita sobre o prazer de dançar e uma ponte muito legal. Depois vem “Miles Away”, produzida pelo Timbaland. Bem eletrônica mas com violões, fala sobre amor à distância. Ela canta nuns agudos e sobe umas notas como ela nunca fez antes. Nota 10, linda música.
Destaque pra “Incredible”, uma canção sobre como você só percebe o quanto as coisas estavam ótimas quando elas ficam ruins. Começa rápida, desacelera e anima de novo. É melancólica, mas dançante. Aí vem “Beat Goes On”, do Kanye West com Neptunes, bem diferente da versão que vazou, mais dançante e com mais malabarismos vocais. Depois tem “Dance 2tonight”, com back vocais do Justin. Dançante e sóbria, tem um ar oitentista e lembra “Kiss” do Prince.
“Spanish Lesson”, a próxima canção, é diferente do resto do álbum – que é redondinho – e tem umas batidas quebradas. É como se Madonna tivesse sido produzida pelo Gogol Bordello aqui. Ela fala umas coisas em espanhol, mas o conceito da música, em resumo, é “dance sem se importar com a letra”. A próxima chama-se “Devil Wouldn’t Recognize You” e é genial - pudera, Madonna prometeu essa canção em "American Life" e depois no "Confessions" e a faixa nunca era finalizada de uma forma que a deixasse satisfeita. A letra é mais pessoal, o clima é um pouco mais pesado, bem menos dançante. Lembra “Cry Me A River”, do Justin. A canção fala sobre como podemos ser prepotentes, achando que estamos fazendo o suficiente, salvos e que nem o diabo nos reconheceria.
Eu adorei “Hard Candy”. Estava com medo de Madonna se perder com esses produtores, mas isso não aconteceu - ela sabe o que faz e esse CD prova isso de uma forma deliciosa. Pharrell Williams subiu no meu conceito! Agora até já acostumei com a capa. A primeira frase de "Voices" pergunta: "quem é o mestre e quem é o escravo?". E "Madonna" é a resposta pras duas perguntas.
Um comentário:
oh cromo.. pharrell e justin sao dos melhores produtores que ai andam eh ridiculo dizeres que a madonna se estragava com eles..
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