“Eu era deprimido pois ouvia música pop ou eu ouvia música pop pois eu era deprimido?”. Essa é uma questão de “Alta Fidelidade”, não sei se do filme ou do livro ou dos dois. O que interessa é que a dúvida é pertinente. Para tentar extrair dela algum divertimento – e, quem sabe, alguma sabedoria – criei essa categoria no blog para analisar alguma música que, de alguma forma, faz sentido.
Stacie Orrico, ex-cantora gospel que apostou no pop adolescente nos anos 90, não foi para frente. Não tinha como mesmo com essa voz nasal. Mas se alguma coisa ficou foi “Stuck”, uma canção que, como o nome diz, gruda na cabeça.
Preste atenção na historinha do clipe. O mocinho não quer nada com a mocinha, mas fica provocando ela o tempo todo. Na vida real é assim também, é tudo uma questão de encher o saco e decidir parar com tudo por completo. Só assim a sensação de estar preso na pessoa também vai sumir.
O clipe também faz uma citação a “DisMissed”. Lembra desse reality show da MTV? Mais anos 90 impossível. No caso, uma pessoa ia para um encontro com duas outras do sexo oposto e escolhia uma no final. Tem crônica mais fiel da frivolidade dos relacionamentos? Não é suficiente que, para não perderem nenhuma oportunidade, muitas pessoas ficam com várias ao mesmo tempo paralelamente. Agora, eles saem os três para jantar?
Ela menciona um telefonema de arrependimento do cara na música. Acho que foi Fernanda Young quem disse – e todos nós confirmamos – que a sensação de “o telefone vai tocar” é uma das mais chatas. Antes, quando você saía de casa, estava tudo bem. Mas, hoje, seu celular – e a angústia da espera de um telefonema que não vem – te acompanham rua afora.
O look retrô das pessoas no clipe e a citação de Beatles no final ganharam minha atenção na época. Assistir o clipe hoje mostra como a música tem uma letra fácil, mas coerente. “Eu te amo, mas te odeio, não consigo parar de pensar em você. Eu me sinto idiota”. É a coisa mais comum do mundo moderno.
Stacie Orrico, ex-cantora gospel que apostou no pop adolescente nos anos 90, não foi para frente. Não tinha como mesmo com essa voz nasal. Mas se alguma coisa ficou foi “Stuck”, uma canção que, como o nome diz, gruda na cabeça.
Preste atenção na historinha do clipe. O mocinho não quer nada com a mocinha, mas fica provocando ela o tempo todo. Na vida real é assim também, é tudo uma questão de encher o saco e decidir parar com tudo por completo. Só assim a sensação de estar preso na pessoa também vai sumir.
O clipe também faz uma citação a “DisMissed”. Lembra desse reality show da MTV? Mais anos 90 impossível. No caso, uma pessoa ia para um encontro com duas outras do sexo oposto e escolhia uma no final. Tem crônica mais fiel da frivolidade dos relacionamentos? Não é suficiente que, para não perderem nenhuma oportunidade, muitas pessoas ficam com várias ao mesmo tempo paralelamente. Agora, eles saem os três para jantar?
Ela menciona um telefonema de arrependimento do cara na música. Acho que foi Fernanda Young quem disse – e todos nós confirmamos – que a sensação de “o telefone vai tocar” é uma das mais chatas. Antes, quando você saía de casa, estava tudo bem. Mas, hoje, seu celular – e a angústia da espera de um telefonema que não vem – te acompanham rua afora.
O look retrô das pessoas no clipe e a citação de Beatles no final ganharam minha atenção na época. Assistir o clipe hoje mostra como a música tem uma letra fácil, mas coerente. “Eu te amo, mas te odeio, não consigo parar de pensar em você. Eu me sinto idiota”. É a coisa mais comum do mundo moderno.
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