Ficamos um tempinho sem luz aqui no trabalho e aí fomos tentar lembrar as melhores músicas que tem como temática a chuva. Eis:
Rain - Madonna
Rain - The Beatles
Purpple Rain - Prince
Singing in the Rain - Gene Kelly
I'm Only Happy When It Rains - Garbage
Rainy Days and Mondays – The Carpenters
Raindrops Keep Falling On My Head - Burt Bacharach
E depois com o sol:
Here Comes The Sun - The Beatles
Good Day Sunshine - The Beatles
Ain't No Sunshine – Jackson 5 / Bill Withers
Let The Sunshine In – (Quem canta?)
Lembra outras?
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
Motivos para eu não ver TV
* Eu não tenho tempo. Rotina de trabalho de 8h as 18h mais aula das 19h as 22h torna meio complicado ver televisão. Especialmente no último semestre de faculdade. Me sobra o final de semana, que é reservado para coisas mais importantes que TV - uma lista deveras longa.
* Há muito lixo na TV. quando coincide de eu estar a toa em casa, melhor alugar um filme ou ver algum seriado que tenho em DVD. Faustão? "Fantástico"? Otávio Mesquita? Matérias tendenciosamente mal apuradas da Record? Não, obrigado.
* Eu não acho a vida de médicos legistas tão fascinante assim. Aliás, de médico algum - e isso exclui da minha rotina pelo menos 15 seriados de TV. Está aí, inclusive, um profissional dos mais chatos, terroristas e prepotentes do universo.
* "Big Bang Theory" e "Skins", por exemplo, tem seu valor. Mas não tem "Gossip Girl" ou "The O.C." capazes de superar os risos que dei e as lições que aprendi com "Friends", "Seinfeld", "I Love Lucy", "Gilmore Girls", "Mary Tyler Moore" e "Sex and the City". Por que eu perderia meu tempo tentando? Assistir algo só pois todos estão assistindo é algo que não faço desde os 10 anos de idade.
* Há muito lixo na TV. quando coincide de eu estar a toa em casa, melhor alugar um filme ou ver algum seriado que tenho em DVD. Faustão? "Fantástico"? Otávio Mesquita? Matérias tendenciosamente mal apuradas da Record? Não, obrigado.
* Eu não acho a vida de médicos legistas tão fascinante assim. Aliás, de médico algum - e isso exclui da minha rotina pelo menos 15 seriados de TV. Está aí, inclusive, um profissional dos mais chatos, terroristas e prepotentes do universo.
* "Big Bang Theory" e "Skins", por exemplo, tem seu valor. Mas não tem "Gossip Girl" ou "The O.C." capazes de superar os risos que dei e as lições que aprendi com "Friends", "Seinfeld", "I Love Lucy", "Gilmore Girls", "Mary Tyler Moore" e "Sex and the City". Por que eu perderia meu tempo tentando? Assistir algo só pois todos estão assistindo é algo que não faço desde os 10 anos de idade.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Glorioso Tarantino!
Estou abobado com “Bastardos Inglórios”, novo filme do diretor Quentin Tarantino. Não é necessário ser fã do cara para se deliciar com o longa, mas é preciso ter visto mais que os dois volumes de “Kill Bill”, seus filmes anteriores, para perceber como ele é genial e, provavelmente, o melhor de sua carreira.
A história, de forma simples, mostra um grupo de resistência cuja meta é matar nazistas. Simplesmente isso. Ele é contado em cinco capítulos que misturam - com maestria - assassinatos, tiros e muito sangue com diálogos dos mais geniais. Aliás, esse é um dos méritos do cineasta, o de criar tensão nos espectadores tanto com granadas e espadas quanto com palavras.
Exemplos? Lembra do alter ego do Super-Homem em “Kill Bill – Volume 2”, das gorjetas e de “Like A Virgin” em “Cães de Aluguel” e do quarteirão com queijo de “Pulp Fiction”? Então. A primeira cena aqui, que se passa na França invadida por nazistas, trata da diferença mínima entre um rato e um esquilo e como, apesar disso, temos nojo apenas do primeiro roedor. O discurso é uma metáfora para os judeus e vem da boca de um nazista, claro, interpretado pelo ótimo Cristoph Waltz.
Além dele, Brad Pitt merece destaque. A veia humorística do cara está mais afiada que nunca. E, sim, melhor que em “Queime Depois de Ler”. As belas Diane Kruger e Mélanie Laurent também estão excelentes e ajudam muito – e com glamour – a passar a sensação de que você está dentro do filme. A história se costura de uma forma muito inteligente e o final não poderia ser mais inesperado.
A história, de forma simples, mostra um grupo de resistência cuja meta é matar nazistas. Simplesmente isso. Ele é contado em cinco capítulos que misturam - com maestria - assassinatos, tiros e muito sangue com diálogos dos mais geniais. Aliás, esse é um dos méritos do cineasta, o de criar tensão nos espectadores tanto com granadas e espadas quanto com palavras.
Exemplos? Lembra do alter ego do Super-Homem em “Kill Bill – Volume 2”, das gorjetas e de “Like A Virgin” em “Cães de Aluguel” e do quarteirão com queijo de “Pulp Fiction”? Então. A primeira cena aqui, que se passa na França invadida por nazistas, trata da diferença mínima entre um rato e um esquilo e como, apesar disso, temos nojo apenas do primeiro roedor. O discurso é uma metáfora para os judeus e vem da boca de um nazista, claro, interpretado pelo ótimo Cristoph Waltz.
Além dele, Brad Pitt merece destaque. A veia humorística do cara está mais afiada que nunca. E, sim, melhor que em “Queime Depois de Ler”. As belas Diane Kruger e Mélanie Laurent também estão excelentes e ajudam muito – e com glamour – a passar a sensação de que você está dentro do filme. A história se costura de uma forma muito inteligente e o final não poderia ser mais inesperado.
Não vejo a hora de rever.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
A favor de "Anticristo"
Veja que irônico. Passar o 12 de outubro, dia da padroeira do Brasil, assistindo a um filme chamado “Anticristo”. Estrelando Charlotte Gainsbourg e Willem Dafoe, para quem não sabe, trata-se do novo longa de Lars Von Trier, dos filmes “Dogville” e “Dançando no Escuro”.
A sinopse? Um casal que recentemente perdeu o filho vai morar numa cabana em uma floresta para, supostamente, enfrentar os medos da mulher. Uma sinopse bem picareta, confesso. Mas falar mais pode não ser bom.
Para começo de conversa, o filme é dividido em capítulos e digo logo que o Epílogo e o Prólogo são absurdamente lindos e poéticos. Quanto ao restante do longa, apenas o “poético” continua – pois o “lindo” sai correndo e foge pra bem longe. É um filme tão – ou mais – desagradável e chocante do que o trailer sugere. E é muito bom.
Para o pessoal ao redor, na sala de cinema, a dedicação do marido e a depressão da mulher estão completamente desconectadas do mundo real. Na tela, a morte é natural, a natureza é violenta, a dor é necessária e o sexo é um prazer e um castigo. Tudo igualzinho na vida real, mas ninguém gosta de admitir isso, certo? Por isso é tão desconfortável e fundamental – para quem tem estômago – acompanhar a história deles.
Aliás, essa foi minha coisa favorita em "Anticristo". Sabia que seria desde que ouvi no trailer a frase “A natureza é a igreja de Satã”. Greenpeace e Al Gore nos fazem acreditar que o homem é um vírus destruidor da sempre boa e generosa mãe natureza. Não nego que estamos num momento delicado da evolução e que o planeta está em ruínas, mas a natureza assusta e não é perfeita ou benevolente. Animais fofinhos comem outros animais fofinhos, bichos parem bichos mortos e inúmeros parasitas são... bom, parasitas!
É importante ver filmes assim, pois a capacidade de aceitar o incômodo não é trabalhada suficiente hoje em dia. Talvez cenas tão densas, envolvendo mutilação e sexo, muito sexo, incomodem o espectador que não vê propósito naquilo tudo. Mas todos os filmes são obras de arte abertas para interpretação. No caso, Lars Von Trier apenas deixa a maior parte da conclusão para quem está na poltrona. Os menos esforçados não verão sentido algum no filme. E isso é ótimo! São eles mesmos os que precisam aprender que nem sempre tudo faz sentido.
A sinopse? Um casal que recentemente perdeu o filho vai morar numa cabana em uma floresta para, supostamente, enfrentar os medos da mulher. Uma sinopse bem picareta, confesso. Mas falar mais pode não ser bom.
Para começo de conversa, o filme é dividido em capítulos e digo logo que o Epílogo e o Prólogo são absurdamente lindos e poéticos. Quanto ao restante do longa, apenas o “poético” continua – pois o “lindo” sai correndo e foge pra bem longe. É um filme tão – ou mais – desagradável e chocante do que o trailer sugere. E é muito bom.
Para o pessoal ao redor, na sala de cinema, a dedicação do marido e a depressão da mulher estão completamente desconectadas do mundo real. Na tela, a morte é natural, a natureza é violenta, a dor é necessária e o sexo é um prazer e um castigo. Tudo igualzinho na vida real, mas ninguém gosta de admitir isso, certo? Por isso é tão desconfortável e fundamental – para quem tem estômago – acompanhar a história deles.
Aliás, essa foi minha coisa favorita em "Anticristo". Sabia que seria desde que ouvi no trailer a frase “A natureza é a igreja de Satã”. Greenpeace e Al Gore nos fazem acreditar que o homem é um vírus destruidor da sempre boa e generosa mãe natureza. Não nego que estamos num momento delicado da evolução e que o planeta está em ruínas, mas a natureza assusta e não é perfeita ou benevolente. Animais fofinhos comem outros animais fofinhos, bichos parem bichos mortos e inúmeros parasitas são... bom, parasitas!
É importante ver filmes assim, pois a capacidade de aceitar o incômodo não é trabalhada suficiente hoje em dia. Talvez cenas tão densas, envolvendo mutilação e sexo, muito sexo, incomodem o espectador que não vê propósito naquilo tudo. Mas todos os filmes são obras de arte abertas para interpretação. No caso, Lars Von Trier apenas deixa a maior parte da conclusão para quem está na poltrona. Os menos esforçados não verão sentido algum no filme. E isso é ótimo! São eles mesmos os que precisam aprender que nem sempre tudo faz sentido.
domingo, 4 de outubro de 2009
O pop tem razão: “Blame It On The Girls”
“Eu era deprimido pois ouvia música pop ou eu ouvia música pop pois eu era deprimido?”. Essa é uma questão de “Alta Fidelidade”, não sei se do filme ou do livro ou dos dois. O que interessa é que a dúvida é pertinente. Para tentar extrair dela algum divertimento – ou alguma sabedoria – criei essa categoria no blog para analisar músicas que, de alguma forma, fazem sentido.
Ultimamente eu tenho reparado uma coisa muito irritante nas pessoas: a falta de noção. Estou falando de falta de perspectiva. Todos sabem que reclamar da vida é uma coisa natural e que eu faço isso o tempo todo, mas em que lugar decidir passar as férias em Paris ou em Londres é um dilema dramático? Dê graças por ter uma vida em que você pode ter duas opções tão lindas de destino, pare de reclamar e tire numa moeda!
Especialmente no Twitter eu me deparo com coisas desse tipo. Talvez seja inveja, mas eu não consigo ler alguém que não trabalha – e que, por algum motivo, sempre tem dinheiro - reclamar que está com ressaca na manhã de terça-feira, por exemplo. Uma coisa é contar o que aconteceu, outra é contar vantagem – não que ressaca seja uma coisa boa, mas o fato dele poder ter saído na noite de segunda é. E também o fato de que ele está reclamando da ressaca deitado em sua cama, enquanto eu já acordei, tomei banho, peguei ônibus e trabalhei por duas horas.
Essa música do Mika é sobre esse sentimento, eu acho. Sobre gente que, apesar de ter tudo que você sempre quis, não dá valor ao que tem. Ele começa cantando sobre as vantagens da pessoa: “Ele tem um visual que livros demorariam páginas para descrever e um rosto que faria você se ajoelhar. Ele tem dinheiro no banco aos montes e você pode até achar que a vida dele é fácil”.
Tudo cantado com imagens super coloridas, lembrando editoriais de moda nos anos 60 e um flerte de leve com “Laranja Mecânica” nos primeiros takes, não? Achei que ficou um clipe meio Hot Chip meets Björk no começo da carreira.
Depois Mika muda para os conflitos: “Como um bebê, ele é uma criança mimada, sempre competindo com os outros. Enquanto ele se pergunta o que ele vai fazer, a gente deseja ser sortudo como ele”, diz a letra. É a velha história de dizer, ah, se eu tivesse isso faria diferente. Sei que, obviamente, se eu tivesse nascido em circunstâncias diferentes minha personalidade seria outra e talvez eu me comportasse da mesmíssima maneira que essas pessoas. Mas nunca vou saber.
“A vida pode ser simples, mas você nunca falha ao complicá-la todas as vezes”
Ultimamente eu tenho reparado uma coisa muito irritante nas pessoas: a falta de noção. Estou falando de falta de perspectiva. Todos sabem que reclamar da vida é uma coisa natural e que eu faço isso o tempo todo, mas em que lugar decidir passar as férias em Paris ou em Londres é um dilema dramático? Dê graças por ter uma vida em que você pode ter duas opções tão lindas de destino, pare de reclamar e tire numa moeda!
Especialmente no Twitter eu me deparo com coisas desse tipo. Talvez seja inveja, mas eu não consigo ler alguém que não trabalha – e que, por algum motivo, sempre tem dinheiro - reclamar que está com ressaca na manhã de terça-feira, por exemplo. Uma coisa é contar o que aconteceu, outra é contar vantagem – não que ressaca seja uma coisa boa, mas o fato dele poder ter saído na noite de segunda é. E também o fato de que ele está reclamando da ressaca deitado em sua cama, enquanto eu já acordei, tomei banho, peguei ônibus e trabalhei por duas horas.
Essa música do Mika é sobre esse sentimento, eu acho. Sobre gente que, apesar de ter tudo que você sempre quis, não dá valor ao que tem. Ele começa cantando sobre as vantagens da pessoa: “Ele tem um visual que livros demorariam páginas para descrever e um rosto que faria você se ajoelhar. Ele tem dinheiro no banco aos montes e você pode até achar que a vida dele é fácil”.
Tudo cantado com imagens super coloridas, lembrando editoriais de moda nos anos 60 e um flerte de leve com “Laranja Mecânica” nos primeiros takes, não? Achei que ficou um clipe meio Hot Chip meets Björk no começo da carreira.
Depois Mika muda para os conflitos: “Como um bebê, ele é uma criança mimada, sempre competindo com os outros. Enquanto ele se pergunta o que ele vai fazer, a gente deseja ser sortudo como ele”, diz a letra. É a velha história de dizer, ah, se eu tivesse isso faria diferente. Sei que, obviamente, se eu tivesse nascido em circunstâncias diferentes minha personalidade seria outra e talvez eu me comportasse da mesmíssima maneira que essas pessoas. Mas nunca vou saber.
“A vida pode ser simples, mas você nunca falha ao complicá-la todas as vezes”
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