Com seus 13 álbuns relançados com uma mixagem mais trabalhada e clara, voltei a ouvir Beatles sem parar. O quarteto foi, para mim, a introdução ao rock. Quando eu era criança, na minha cabeça, existiam apenas MPB e rock – e rock era coisa de gente má, cabeluda e adoradora do diabo. Obviamente, a minha confusão era grande e foi ouvindo Beatles que percebi isso, fuçando a coleção de vinis e CDs da minha mãe.
Crescer ouvindo Jonh, Paul, George e Ringo foi algo que moldou muito minha personalidade e valores. Afinal, as respostas sobre o sentido da vida estão escondidas nos lugares menos prováveis. E da dúvida mais corriqueira às inquietações filosóficas mais profundas, os Beatles responderam tudo.
E é bem mais fácil digerir as divertidas canções que aprender sobre sephirot, rezar virado pra Meca ou ler noventa versículos contando apenas a genealogia de Matusalém. Aliás, imagina só um CD com o Cid Moreira declamando “Something” ou “I Want You” de maneira grave e pausada? Sensacional.
Como dizer para aquela pessoa que você está apaixonado? Prefira a abordagem discreta, fale baixinho. “Closer, let me whisper in your ear, say the words you long to hear: I’m in love with you”. Quando você brigar com um amigão ou se irritar com sua mãe, lembre-se do trecho de “We Can Work it Out”: “life is very short, and there’s no time for fussing and fighting, my friend”. O verso não podia estar mais coberto de razão.
Pensando no futuro? “When I'm 64”. Está desanimado com a vida? Coloca “Hey Jude”. Terminou o namoro? Que tal “Yesterday”? E, depois de dar adeus à sua garota, se bater aquele vazio, ponha na vitrola “All You Need is Love”. A lição? Não há nada que não possa ser feito se você tiver o que realmente precisa. Ou seja, amor.
Crescer ouvindo Jonh, Paul, George e Ringo foi algo que moldou muito minha personalidade e valores. Afinal, as respostas sobre o sentido da vida estão escondidas nos lugares menos prováveis. E da dúvida mais corriqueira às inquietações filosóficas mais profundas, os Beatles responderam tudo.
E é bem mais fácil digerir as divertidas canções que aprender sobre sephirot, rezar virado pra Meca ou ler noventa versículos contando apenas a genealogia de Matusalém. Aliás, imagina só um CD com o Cid Moreira declamando “Something” ou “I Want You” de maneira grave e pausada? Sensacional.
Como dizer para aquela pessoa que você está apaixonado? Prefira a abordagem discreta, fale baixinho. “Closer, let me whisper in your ear, say the words you long to hear: I’m in love with you”. Quando você brigar com um amigão ou se irritar com sua mãe, lembre-se do trecho de “We Can Work it Out”: “life is very short, and there’s no time for fussing and fighting, my friend”. O verso não podia estar mais coberto de razão.
Pensando no futuro? “When I'm 64”. Está desanimado com a vida? Coloca “Hey Jude”. Terminou o namoro? Que tal “Yesterday”? E, depois de dar adeus à sua garota, se bater aquele vazio, ponha na vitrola “All You Need is Love”. A lição? Não há nada que não possa ser feito se você tiver o que realmente precisa. Ou seja, amor.
4 comentários:
Beijos, vou ali ouvir Beatles agora.
Fico muito feliz por Beatles ter entrado na minha vida há 10 anos e, ao mesmo tempo, triste por não ter sido meus pais os responsáveis por essa influência. Acredito que grande parte do meu interesse por música e minha ideia de O QUE É música só são o que são por causda da banda.
O que eu tenho certeza nessa vida é que meus filhos vão ouvir Beatles... pode ser que a banda não tenha para eles a importância que teve e tem para mim. Mas minha contribuição sobre o que é música de verdade será dada.
Amei o texto, Gabs.
Vamos assistir Sgt Peppers, por falar nisso??
=*
amo beatles! concordo em gênero, número e IGUAL!
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