terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Os personagens urbanos que eu mais amo odiar


6 – O maluco do elevador
Só tem ele e você no elevador. Vocês dois descendo, indo pro térreo. Quando o elevador passa perto do quarto ou terceiro andar, ele sai de onde estiver e vai pra frente da porta. Mas, assim, frente mesmo; ele encosta a ponta do nariz na porta fechada! Mas o melhor é que depois que a porta abre ele não sai correndo, ele não estava com pressa alguma; ele quase comeu a porta do elevador pra sair rápido, mas você saiu depois e ultrapassou o cara em 2 passos. Oi?

5 – A amiga da empada
Perto do seu trabalho tem uma empada, uma padaria ou sei lá o quê. E lá é bom, então todo mundo vai todo dia. Super normal. Tão normal que quando tem uma pessoa a menos com a turma, a moça até pergunta cadê a tal pessoa. Super legal e educado. Mas começa a ficar meio estranho quando ela se intromete na sua conversa pra opinar sobre o caso que você contou pros seus amigos e quando ela começa a contar da vida dela e pedir sua opinião. Minha senhora, eu nunca vi a casa e não conheço seu ex-marido, como eu vou saber se o valor que ele vendeu o imóvel foi justo?

4 – A mãe entorpecida
A única coisa que me incomoda mais do que criança é mãe otária que acha que todo mundo têm que gostar do filho dela. Olha, quando uma criança vem na minha mesa, enfia a mão no meu prato e pega um pedaço do meu pão de queijo, eu espero que a mãe me peça desculpas pela falta de educação do muleque, xingue o menino e me ofereça outro salgado (e eu recusaria com um sorriso); certamente eu não espero que ela ignore o fato ou, pior, vire pro menino com voz de bebê e fale: “Que delícia esse seu pãozinho de queijo, heim”. Acorda! Seu filho só a pessoa mais importante do mundo pra você. Aceite o fato quando estiverem em público pelo menos. Tem coisa mais chata do que uma criança esguelando de chorar e a mãe do lado lendo um livro? Ele chora em casa o dia todo e você se acostumou, mas as pessoas ao redor não precisam (e nem devem) se acostumar. Tomem vergonha na cara; criança tosca pega mal pros pais também.

3 – Os playboys que gritam
Alguém me explica? Dá significado à sua vida colocar a cabeça pra fora da janela do carro e chamar um cara de viado? O que esse povo espera que vai acontecer no mundo depois disso? Aliás, o que achama que vai acontecer depois de buzinarem pra uma mulher gostosa na rua? Ela vai vir correndo pro carro? Ah, você acha que ela não sabia que ela era gostosa antes de você buzinar? Ou você acha que ela, mesmo não sabendo quem você é, tinha que saber sua opinião sobre a bunda dela? Parabéns. Freud tem notícias para vocês.

2 – As estátuas
Elas têm o resto do planeta mas param para fumar, conversar e apreciar a vista na única entrada do ambiente, no começo do corredor e no finalzinho da escada rolante.

1 – A tia do ônibus
Ela é a melhor/pior pois é a que tem mais variações. É a tia que, mesmo com o ônibus lotado, insiste em conversar (e alto) com a amiga que sentou no banco atrás do dela ou do outro lado do corredor! É a tia que não calcula bem o tamanho da mochila Company que carrega na barriga e sai empurrando todo mundo. Mas o melhor tipo de tia do ônibus é aquela ansiosa do asfalto, que não deixa ninguém entrar no ônibus antes dela e se garante com os braços abertos, como se tivesse na dança da cadeira em festa infantil. Aí, depois do corre corre todo e até de ter passado por cima dos velhinhos e deficientes que não conseguiram descer antes dela entrar, o que ela faz?? Para na roleta, abre a bolsa e começa a contar as moedinhas – deixando as outras 300 pessoas (com cartão e dinheiro já contado) esperando atrás. Amo!