segunda-feira, 17 de setembro de 2007

A verdade de alguns filmes

Várias vezes a história de um filme precisa ser mudada durante as gravações ou mesmo antes do início das filmagens. Os motivos são vários. Mas o fato é que eu consegui – por fontes seguras – o argumento original de alguns dos mais famosos filmes.

Dogville – O roteiro desse filme passou por duas grandes mudanças: a primeira foi a sábia escolha de não fazer um filme sobre um vilarejo totalmente habitado por cães falantes. Com essa mudança, a Disney pulou fora do projeto, deixando a verba incrivelmente pequena, o que resultou na falta de cenários e de final conclusivo para a trama.

Lost In Translation – Por incrível que pareça, a idéia original de Sofia Copolla era a de mostrar o cotidiano de um tradutor de idiomas falido que, para sobreviver, dava aulas de reforço para crianças da 6ª série. Todo o processo de mudança do roteiro começou quando o pai dela que leu o script e disse “ta faltando uma mulher aqui”.

Dancer In The Dark – O famoso filme cult com a cantora islandesa Björk ia ser, na verdade, um longa-metragem infantil. Lars Von Trier deixou escapar numa entrevista recente que o roteiro consistia basicamente em um grande flashback, onde o personagem principal lembrava de seus tempos de criança, em que brincava de cabra-cega na vila onde morava.

Paris, Te Amo – Originalmente, seriam vários curta-metragens sobre a patricinha Paris Hilton. Mas dizem que um magnata (Donald Trump, aposto) bancou o valor que fosse para que a temática mudasse. “Ninguém agüenta mais ouvir falar nessa loira egocêntrica”, teria dito o empresário.

Para ouvir depois de ler: Homecoming - The Teenagers

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Top 5 Músicas de Títulos Doidos

Há algum tempo vi esse blog que une as duas coisas mais legais do mundo: música e listas. Não o leio com freqüência, confesso, então não sei se já fizeram o que vou propor agora. Mas é que hoje eu estava cantando “Bizarre Love Triangle” do New Order e percebi como o título não tem nada a ver com a canção. Então...

Top 5 músicas que o título não tem nada a ver com a letra

5. Bizarre Love Triangle – New Order
4. Lazy Eye – Silversun Pickups
3. Wraith Pinned to the Mist and Other Games – Of Montreal
2. Bachelorette – Björk
1. I Constantly Thank God For Esteban – Panic! At The Disco

Alguém lembra outra?

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Divina (e inútil) proporção

A mulher estava lá, descendo a ladeira, via um sujeito parado e, como quem não quer nada, começava um andar mais gingado. Algo que deve vir de algum método antigo de acasalamento. Aposto que você pensava que as mulheres rebolavam para chamar a atenção de alguém. Mas não é nada disso.

Li hoje na Folha de São Paulo: num estudo envolvendo matemáticos e pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, deu-se que mulheres com relação de 0,7 entre cintura e quadril, rebolam. E, vejam só, geralmente as mulheres têm mesmo a cintura com 70% do tamanho do quadril, daí a maioria delas rebola. É praticamente uma questão genética ou óssea.

E, para provar, mediram várias divas por meio de imagens. Você acha que o andar sexy de Jéssica Alba, Sophia Loren e Alessandra Ambrósio eram por motivos aleatórios? Todas elas, mais Vênus de Milo, têm a relação de 0,7. Marilyn Monroe tinha 0,69.

Quando as moças que liam o texto comigo já estavam indo pegar uma fita métrica, pensei: calmaí, Vênus de Milo não é uma estátua?! Ok, uma estátua grega da deusa do sexo e da beleza, uma relíquia arqueológica, mas uma estátua! O que ela está fazendo numa pesquisa sobre rebolado?!

Se pesquisadores estão vendo estátua rebolar, concluímos que a pesquisa é uma furada. Mulheres rebolam por causa dos ossos ou da ginga ou do formato das pernas, tanto faz. Pois, no fundo, a sedução está nos olhos de quem vê.

Para ouvir depois de ler: Femme Fatale – The Velvet Underground and Nico