






No Brasil, chegou a ser exibido pela Globo na época e teve reprises no Multishow vários anos depois, mas até hoje não há uma edição nacional dessa pérola em DVD. Uma pena, pois é dessas que o humor sempre parece fresco. Então resolvi fazer essa lista. Eis os motivos que você tem para procurar mais sobre essa série!
5 – Você estuda ou é formado em comunicação social
Mary Richards trabalha na redação de um jornal diário. Acha complicado imaginar alguém fazendo jornalismo numa época sem celular, xerox, computador e muito menos internet? Bom, te digo que era possível fazer, era bem feito e a série representava isso sem ser piegas. A redação não é o destaque no contexto de “Mary Tyler Moore”, mas é bem interessante ver os bastidores de um jornal dos anos 70 com personagens tão ricos quanto esses. Sério, me dá muita vontade de trabalhar com eles.
4 – Você gosta de coisas retrô
E a moda é cíclica, vocês sabem. O seriado foi exibida de 1970 até 1977 e revê-lo é um passeio profundo na moda da época. E com moda eu quero dizer roupas, acessórios, sapatos, decoração e cabelos. Tanto dos homens quanto das mulheres. É muito bom assistir e se pegar com todo tipo de pensamento, desde “que roupa baranga é essa?” até “vi um vestido desse no shopping ontem”. Só aquela abertura, com “Love is All Around”, já vale a viagem!
3 – Oprah aprendeu com ela
Oprah Winfrey já falou milhões de vezes que foi com essa série que ela aprendeu a se colocar em primeiro lugar, a se valorizar, e hoje ela ultrapassou a fase de ser a apresentador mais bem paga do mundo e inaugurou seu próprio canal de TV. Hum, então deu certo. No cenário do show, Mary tinha uma letra M colocada em uma parede e a apresentadora confessou que, assim que alugou seu próprio apartamento, mandou fazer uma letra O para pendurar por lá. Em 1997, ela chegou até a refilmar a abertura da série.
2 – Você tem alguma opinião sobre “Sex and the City”
Não importa qual. Se você acha as garotas super modernas por serem solteiras ou se acha todas bobocas por terminarem a série casadas, precisa ver as de “Mary Tyler Moore”, que eram muito mais convictas de sua solteirice e muito mais felizes assim. Sem contar que os anos 70 foram o ápice da conquista de direitos femininos e a série reflete isso muito bem, tendo apenas mulheres independentes, poderosas e bem humoradas no elenco. Pegue a personagem Sue Ann, por exemplo. Apresentadora de um programa para donas de casa, sobre tarefas de limpeza e receitas culinárias, nos bastidores era a mulher mais ninfomaníaca que a TV já tinha visto (e podia ver) na época. Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha ficariam chocadas.
1 – Você gosta de “Friends”
David Crane e Marta Kauffman, criadores da série sobre os amigos, amam o seriado antigo e chegaram a dizer que Monica é baseada em Mary e Rachel em Rhoda, a melhor amiga dela na história setentista – ou seja, as letras iniciais não são coincidências. Basta uma amostra de poucos episódios para ver que algumas histórias foram chupadas daqui – Joey é igual Ted e Chandler é quase um outro Murray. Isso tira o mérito de “Friends”? De jeito nenhum. Fazer coisas completamente inéditas vai ficando cada vez mais complicado com o tempo. A arte hoje é se inspirar e levar a coisa para um outro nível de relevância. E “Friends” fez isso muito, muito bem. Mas é sempre bom ir à fonte, certo?