sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Não olhando no olho.

"No olhar indiferente flutuava a quietude de paixões diariamente saciadas; e, através das maneiras discretas, transparecia a brutalidade peculiar ao domínio de coisas fáceis, nas quais a força se exercita e a vaidade se satisfaz, como governar cavalos de raça e conviver com mulheres perdidas". Ah, Gustave Flaubert! Quando você pega homens como esse e os compara com os que estão na TV ou na presidência, algo se contorce dentro de mim. Estamos todos perdidos.

Um comentário:

Anônimo disse...

- Mas querido, o mundo já se perdeu.