quinta-feira, 19 de junho de 2008

Fazendo as pazes com o futebol – não com os fãs

Futebol no Brasil é uma coisa incrível. E quando eu era criança e ativista anti-futebol me irritava com isso. A tevê dizia na Copa do Mundo que “o futebol unia todos em uma só paixão” e eu ficava indignado pois fazia questão de ficar fora disso. Não via jogos, não comemorava gols. No primeiro jogo do Brasil no Japão, eu estava no MSN e meu nick era “Vamos lá Holanda [acho que era a seleção rival], corte o mal pela raiz”.

Sabe como de repente Los Hermanos virou a banda mais chata do mundo por ter fãs chatos? É isso que aconteceu com o futebol pra mim. Dia de jogo da seleção é quase feriado. As pessoas não têm pressa na rua e atrasos ou saídas adiantadas são perdoadas. Será que isso é só por aqui? Até na fala das pessoas – se algo não foi pra frente, “ficou no zero a zero”; se você faz muitas coisas você “chuta, corre e cabeceia”.

Mas eu tenho me aventurado nos esportes ultimamente. Não jogando, claro. Sou uma negação em todos que já tentei praticar. Mas assisti algumas três partidas dos playoffs da NBA e tenho vontade de escrever sobre isso desde então. Gente, aquilo que é esporte! Eu confundo os nomes das equipes, não sei quem são as estrelas de cada time, mas me vi torcendo na frente da TV. Eu sinto que eles dominam muito a técnica do que estão fazendo e que dão tudo de si mesmo.

Então tá. Eu entendo a paixão do povo pelo futebol. Mas assim, precisam de limites. Geral com fones ouvindo um jogo de futebol durante a aula e a professora pergunta quanto está o placar! Onde já se viu isso? Cadê o bom senso? No banco de reservas esperando pra entrar em campo, eu torço.

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