segunda-feira, 9 de junho de 2008

Sexo, cidade e bastante chororô



E lá vou eu enfrentar uma fila gigante pra ver “Sex and the City – O Filme” no final de semana de estréia. Deduzi que o longa teria um final surpreendente e que alguém ia acabar me contado durante a semana, então decidi ir ver logo - e nem tinha. A fila se divide em cinco tipos de pessoas: a) grupinhos de patricinhas, b) grupinhos de coroas; c) casais gays; d) casais playboy + patricinha e e) eu sozinho.

O começo do filme faz um resumão do que aconteceu durante a série na vida de cada uma delas, usando até cenas do seriado mesmo. É interessante. O filme tem umas piadas boas e uma cenas quentes boas, mas me decepcionou um pouquinho. Eu não fiquei satisfeito com o desfecho na TV, então porque estaria com o filme, já que ele começa onde a série terminou?

O que acontece é o seguinte: a série terminou com todo mundo bem. Aí fizeram um filme com o final feliz do seriado sendo quebrado e reconstruído. Pronto. 130 milhões de dólares a mais para Sarah Jessica Parker right there. Não me arrependi de ver o longa-metragem exatamente pelos motivos que fizeram muitos se arrependerem: tem menos sexo no filme. Ele está lá, claro, mas o filme tenta falar mais de amor e outros sentimentos do tipo. Achei uma tentativa... bonitinha. A comédia se transforma em drama e esse virou o ponto alto do filme pra mim – e pra todos que já passaram por algo semelhante àquilo.

Mas a melhor parte é que esse chororô todo devia ter me feito baita mal, mas eu saí do cinema leve e feliz, vendo como o que eu tenho comigo é diferente daquilo tudo que estava ali na tela. Eu estou feliz onde estou com quem estou e ansioso para o nosso futuro juntos.

Para ouvir depois de ler: CocoRosie - By Your Side

Um comentário:

Rafael Costa disse...

que corporativismo, o seu!